InícioEDIFICAÇÃOAs Bodas de Canaã

As Bodas de Canaã

COM JESUS A FESTA É COMPLETA E A ALEGRIA PERMANENTE

“Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser. Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada uma levava duas ou três metretas. Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente. Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora. Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da Galiléia; manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele” (Jo 2:1-11).

I. UM CONVIDADO ESPECIAL

A presença de Jesus nesta festa de casamento é indica a sua aprovação à ordenança divina do matrimônio. O casamento é uma instituição divina e o Deus-Homem, Jesus Cristo, participou deste evento confirmando e aprovando e verdade bíblica que Deus aprova e se agrada do casamento. Todo casamento deve ter como participante ativo a pessoa de Jesus de Nazaré.

A presença do Cristo ressurreto é essencial para que o casamento seja pleno de alegria e realização pessoal. Sem Ele o casamento esta fadado ao fracasso ou, quando muito, a uma vida de aparências e teatralização da felicidade. A presença de Jesus como convidado diário é a garantia do suprimento necessário para que o casamento perdure e haja a verdadeira felicidade no novo lar que se inicia.

II. UMA NECESSIDADE URGENTE (3)

Era o costume dos judeus prolongar uma ocasião festiva como esta por uma semana. O término do vinho antes do fim da festa afetaria a reputação do hospedeiro. Na cultura judaica seria uma vergonha para a família do noivo o fato de faltar este importante componente numa festa de casamento.

Uma videira dourada, simbolizando Israel, podia ser vista no templo. O vinho fazia parte do dia-a-dia dos judeus e era, juntamente com o pão, um dos componentes da alimentação diária deste povo. Portanto, é muito natural que numa festa tão importante a sua falta viesse causar um certo mal estar nos convidados.

A mãe de Jesus levou ao seu conhecimento que o vinho havia se acabado.

III. UMA TRANSFORMAÇÃO SURPREENDENTE (6-10)

Jesus se prepara para realizar o seu primeiro milagre. Nos diz o texto que ali perto haviam seis jarros de pedra, cada uma com capacidade entre setenta e cinco (75) a cento e quinze (115) litros. Jesus ordena que eles sejam cheios de água até a borda. Depois ordena que tirem da água e esta havia se transformado em vinho da melhor qualidade. Aqui o vinho pode ser visto como símbolo da alegria.

IV. A ALEGRIA É RESTAURADA

A presença de Jesus na vida a dois é a garantia de que o essencial jamais faltará. É a garantia de que, mesmo que as dificuldades conjugais venham, Ele está pronto para ajudar a solucioná-las. Como Deus dotado de uma capacidade criativa tremenda, Ele fortalece o relacionamento e cada dia pode ser pleno de alegrias e satisfação. Jesus transforma coisas tão “comuns” como a água em algo tão importante como o vinho.

V. CONCLUSÃO

A presença de Jesus não pode ser invocada como que num passe de mágica. Isso não é o suficiente para que ele se faça presente numa vida à dois. Jesus só pode estar presente no casamento se antes estiver presente na vida dos que se casam. A presença de Jesus é essencial para que o ser humano encontre realização pessoal. Cada um de nós é tremendamente carente de realização pessoal, daquilo que chamamos de felicidade.

A verdadeira felicidade só existe onde Jesus se faz presente. Nas festas podemos encontrar a alegria, mas felicidade só encontramos na pessoa de Jesus.

Santo Agostinho disse que: “Fomos feitos para Deus e só achamos descanso quando estamos nele.” Só há uma maneira de estarmos em Deus e esta maneira é através daquele que afirmou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim.” Se buscarmos felicidade em qualquer outro que não seja o próprio Deus, estamos fadados ao fracasso, a desilusão, ao inferno de uma vida cheia de frustrações.

É urgente e necessário que cada um de nós faça um convite pessoal a Jesus Cristo para entrar na nossa vida, assim, tudo aquilo que realizarmos terá a divina presença do Nazareno. Ele virá e fará morada nos nossos corações e, a exemplo da água, nos transformará em pessoas melhores e aceitáveis à Deus. Sem este milagre pessoal ninguém está apto a ser admitido na presença do Pai celestial.

Aqueles que se casam devem fazer um convite diário ao Senhor para que Ele faça parte do casamento de vocês. Se Ele estiver com vocês, quando vier a faltar o essencial para uma vida a dois, Ele poderá operar o milagre que pode suprir todas as necessidades.

Não estou falando somente de necessidades físicas, mas principalmente das necessidades afetivas, emocionais e espirituais sem as quais é difícil levar um relacionamento tão importante como o casamento adiante.

Lembrem-se que Jesus é o amigo para todas as horas. Ele nunca está ocupado demais para que não possa atender nossas necessidades. Ele, mais que ninguém, está profundamente interessado em ajudá-los nesta nova etapa das suas vidas. Que Deus os abençoe muitíssimo!

AMÉM!

Jabesmar A. Guimarães

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